Como eu gosto desta expressão! Ela é do meu amigo Marcos Queiroz, dos motéis Fidji, de Recife. Sempre que ligo para ele e pergunto como estão as coisas, ele diz: tá bom que tá danado! Por outro lado, tem um outro moteleiro que, não importa quão alta está minha vibração, que responde sempre com um belo de um “Tá tudo mais ou menos e pra você, como estão as coisas?”.

Para mim, tá bom que tá danado! Sim, eu confesso que eu sou meio “Poliana”, mas eu não consigo achar que as coisas não estão mais ou menos nesse momento. Você já reparou o quanto os motéis foram renovados nos últimos 10 anos?

Exatamente em 2014, em um daqueles saudosos jantares do Guia de Motéis, apresentamos uma peça de teatro em que o motel, agonizando, pedia socorro ao seu desanimado proprietário. Foi nesse momento que provocamos os moteleiros do Brasil inteiro ao dizer que os motéis poderiam ser ainda melhores.

Depois disso a ABMotéis se fortaleceu com o Rafael Vasquez fazendo um brilhante trabalho, seguido pelo Eusébio Ribeirinha e depois pelo Felipe Martinez, que dispensa comentários. Além disso, juntaram-se ao Guia de Motéis nesse sonho de uma motelaria ainda melhor a Zeax, com o Vinícius Roveda fazendo um brilhante trabalho, e a LHG, também do Felipe, completando a liga da justiça.

Água mole em pedra dura! Tanto se falou em renovação nos últimos 10 anos que o resultado agora é visível na maior parte do Brasil. Só não achamos ainda uma explicação para os motéis da segunda maior cidade do Brasil estarem parados na década de 1980. Deve ser saudosismo, mas isso é assunto para uma outra resenha com vocês. Até a próxima!

Rodolfo Elsas é diretor do Guia de Motéis