O assunto do momento é a inteligência artificial. Se no passado as revoluções duravam décadas e décadas, atualmente a disrupção nos processos industriais e na prestação de serviços chega a assustar. Há alguns anos, grandes empresas no mundo têm utilizado atendimentos automatizados para agilizar seus SACs e lanço uma pergunta para nós: será que o cliente do motel realmente gostará de ser atendido por chatbot simulando uma conversa humana?
Quando o assunto é check-in no setor de hospitalidade, a tecnologia já é uma realidade. Não existe nada melhor do que acessar sua acomodação via totem (no caso dos motéis) ou fechadura inteligente (no caso de hotéis). Assim, a tendência é que as pessoas em postos de trabalho de baixa complexidade sejam substituídas cada vez mais por soluções tecnológicas. Entretanto, ainda somos seres humanos que necessitam de soluções e serviços para humanos.
Neste contexto, a gestão de pessoas é essencial em negócios como o nosso em que há postos que exigem alma e coração a exemplo do relacionamento com o cliente. Estes postos precisam ser ocupados pelos melhores profissionais do mercado. Mas, em decorrência da escassez de profissionais, a empresa constantemente não consegue captar o combo perfeito (honestidade, comprometimento e vontade de evoluir) no colaborador.
Mas será que a empresa está pronta para receber esse profissional? O processo de desenvolvimento e capacitação do colaborador é constante. Treine, monitore, atualize. O respeito, a transparência e a propagação constante da cultura da empresa são essenciais.
Marina Pasqualotto é sócia do Nidore Motel, localizado em Boa Vista (RR)